Estar em cima de um palco por mais simples que seja é sempre uma glória para um artista, para o músico é o que justifica tanta dedicação e horas de estudo.
Fiz um show certa vez num local bem agradável, onde havia pessoas bonitas, garotas principalmente, muita gente mesmo e o melhor para me ver tocar.
É muito gratificante, estava com uma banda legal três músicos bacanas, estavam um pouco inseguros mas na hora do show se soltaram eram três irmãos, um baterista, um tecladista e outro baixista.
Eram amigos alem de tudo e me admiravam, mandamos um set list divertido com clássicos do Rock entre os covers e versões interessantes de canções como Exagerado do Cazuza.
Fiz um solo de blues convidando a todos a ouvirem : O Cio da borboleta blues de minha autoria onde as pessoas curtiram e respondiam em delírio.
Foi legal fiz minha parte sacudi o esqueleto de muita gente, e vi moleque pogar entre minhas canções de punk rocks e Pop.
Quando soltei a voz numa canção que nem cheguei a gravar as pessoas ficaram impressionadas e eu fiqui feliz com meu timbre de blues, e bem alto gritava os refrões.
Durante as canções fiz várias críticas ao capitalismo e fechei o show com uma canção reflexiva O azul do Luar.
Os meninos se soltavam e as notas do teclado soavam como gotas de orvalho na multidão, rolou espaço para um solo de bateria e mandei nos meus riffs de guitarra coléricos como em Filhos do Porão II, suavizando em minha levada Reggar em Mentes Primárias.
Fui muito elogiado depois do show e esse gás me fez continuar tocando, depois de algum tempo foi cruel saber que aquele templo fora destruído, muitas arvores daquele local foram cortadas mas a vida é assim cheia de pessoas rudes e pássaros cantando ante o caos.
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