terça-feira, 23 de dezembro de 2008

RICARDO CUNHA CANTOR E COMPOSITOR


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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Gato Preto


Quando nasceu era branco, porém danado como qualquer outro gato, o bichano fez suas acrobacias e caiu num balde de tinta preta. Ficou a partir dai um gato preto, como outro qualquer.

Uma menina o apanhou e o levou para si, todos a criticavam como podia ter um gato preto, que trazia azar, era coisa de macumba.

A menina não se importava e até temia pela vida do gato. O bicho continuava danado, batia no cachorro, caçava, enfrentava normes ratazanas, porém ainda não vencia o preconceito.

Uma senhora protestante rigorosa, queria livrar o bairro daquele gato preto, pois dizia ser bicho do diabo, e havia quem o queria por sê-lo do diabo e fazer rituais de magia negra, sacrificando o pobre coitado, alguns religiosos mais prudentes apenas aumentaram suas rezas e ladainhas.

A menina vítima de tanta pressão, decidiu levar o gato para algum lugar seguro, o colocou num cesto e o levou para longe dali.

O gato brincalhão bem despreocupado pulou do cesto e continuou seu passeio sozinho assustando por onde passava, quando avistou um pássaro pulou para pegá-lo e de novo com suas peripécias caiu numa lata de thinner, removendo sua tinta, era novamente um gato branco, lindo como queriam não demorou muito para alguém apanhá-lo, foi levado, tomou banho e voltou a ser tratado, dessa vez como um gato de grã-fino, todos o amavam, e lhe faziam carinhos, porém o gato ficava na janela sempre a procurar algum novo desafio foi quando avistou uma enorme gata negra toda peluda, olhando para ele, pulou rapidamente da janela e se aproximou da gata que o recoheceu e o lambeu era sua mãe.