sexta-feira, 29 de junho de 2012

BEBEDEIRAS E ROCK MUITO ROCK





QUANDO COMECEI A TOCAR POR AI SEMPRE SUBIA CHAPADO, LEVEMENTE PELO MENOS, MAS SEMPRE SUBIA COM UMA GARRAFA DE CONHAQUE OU UÍSQUE.

JÁ CHEGUEI A SUBIR NO PALCO NUM PORRE E SAIR XINGANDO TODO MUNDO, MAS NÃO APROVO ESSAS AÇÕES ETÍLICAS-AGRESSIVAS.

BEBER SEMPRE FOI MUITO BOM, HOJE PAREI MAS NÃO DÁ PARA NEGAR OS BENEFICIOS DO ÁLCOOL.

MUITO SE FALA DOS MALEFÍCIOS E PORQUE NÃO OS BENEFICIOS?

EU NÃO BEBO MAIS POR UMA QUESTAO DE CONSCIENCIA PESSOAL, MAS NADA CONTRA QUEM BEBE.

É MUITO BOM TOCAR LEVEMENTE ALCOOLIZADO, PEGAR MINHA STRATO E SOLTAR UNS RIFFS SEJAM PRÓPRIOS OU DOS STONES.

LEMBRO QUE FAZIA SHOWS E RECUSAVA EM TOCAR COVERS ENTAO OBRIGAVA AS PESSOAS A OUVIREM MEUS PODEROSOS RIFFS DE GUITARRA, EM “LATIFUNDIO”, “DIAS DIFICEIS” DO ALBUM O HOMEM QUE MATOU O CRITICO E FILHOS DO PORÃO UM HARD CORE.

GOSTO DE BLUES, E FAÇO MEUS BLUES E CLARO BLUES SEM UÍSQUE OU CONHAQUE NÃO É BLUES.

JÁ TIVE QUE PEDIR PARA AMIGOS DE BAR MENOS BEBADOS ME ESCOLTAREM ATÉ EM CASA E EU CARREGANDO GUITARRA EQUIPAMENTOS.

AGORA QUE HÁ BEBADOS QUE ENCHEM O SACO NOS SHOWS HÁ VIU, EU JÁ TOQUEI EM BARZINHOS, MAS ACHO UMA DROGA, SEMPRE TEM UM CACHACEIRO QUE FICA TE PEDINDO PARA TOCAR SUAS MÚSICAS E GERALMENTE SÃO AQUELAS QUE VOCE NÃO ENSAIOU.

MAS AI VOCE TOCA UMA E LOGO TOCA OUTRA MAS ENFIM O DURO QUANDO VOCE ACABA TOCANDO E TOMANDO TODAS COM ELE.

JÁ ACONTECEU DE EU NO FIM DA NOITE SER TOCADO PELO DONO DO BAR E AINDA CONTINUAR TOCANDO E ENCHENDO O SACO DA VIZINHANÇA NUMA PRAÇA QUALQUER TOCANDO E BEBENDO ATÉ CAIR A NOITE.





quinta-feira, 28 de junho de 2012

RIO CIDADE DO ARREPIO






NA PRIMEIRA VEZ QUE FUI AO RIO ACHEI O MÁXIMO AQUELA CIDADE, GOSTO MUITO DO RIO, BOAS BANDAS SURGIRAM DE LÁ COMO A BLITZ DO TALENTOSO EVANDRO MESQUITA, SEMPRE FICAVA COM AQUELA MUSICA NA CABEÇA BABILONIA MARAVILHOSA DA BOA TRILHA SONORA DAQUELA NOVELA DO COMEÇO DOS ANOS 90 TOP MODEL.

NA TRILHA TINHA LED ZEPELLIN ENTRE OUTROS SONS BEM BACANAS, FOI IMPORTANTE PARA QUE CARAS COMO EU TIVESSEM ACESSO AO ROCK.

DIVULGUEI BASTANTE MINHA MÚSICA NO RIO, E APESAR DE DIZEREM QUE HÁ UMA RUSGA COM OS PAULISTAS NUNCA NOTEI ISSO QUANDO FUI LÁ.

PRESENCIEI A VOLTA DO ROCK’N RIO EM 2001 NUM SHOW LOTADO D CHILLI PEPPERS E TOQUEI NO ANO ANTERIOR NO SESC PETRÓPOLIS.

ONDE PARTICIPEI ANTES DO LANÇAMENTO DA AGENDA 21, QUE ABORDA O AMBIENTALISMO E A ECOLOGIA, UMA DAS MINHAS BANDEIRAS.

CONFESSO QUE TIVE UM POUCO DE MEDO DE ANDAR PELO RIO, MAS FOI MUITO LEGAL VISITAR O PALACIO CAPANEMA ONDE FUNCIONA BILBIOTECA NACIONAL, PARTE DO MEU ACERVO MINHA OBRA MINHAS LETRAS E MUSICAS REGISTREI LÁ, ENVIAVA PELO CORREIO POIS TINHA O ENDEREÇO DE LÁ E ACABEI ME ACOSTUMANDO EM REGISTRAR MINHAS CANÇÕES NO RJ MESMO SENDO DE SP.

TENHO VONTADE DE MORAR NO RIO ACHO A CIDADE BEM MUSICAL, ANDANDO POR IPANEMA ROLA UM CLIMA BOSSA NOVA, ME FAZ PENSAR NO TOM JOBIM E EM TODA ESSA CULTURA FASCINANTE.

PRETENDO VOLTAR A TOCAR LÁ NOVAMENTE, BEM JÁ TENTEI POR DIVERSAS VEZES O CIRCO VOADOR, MAS AINDA NÃO É PRA MIM, MAS NO PROBLEM UMA HORA SEI QUE ROLA POIS O RIO FUNCIONA NOS NERVOS

E O ROCK DE RICARDO CUNHA TAMBÉM.




terça-feira, 26 de junho de 2012

SHOW EM BH ANO 2000





Viajei pela primeira vez a Belo Horizonte, cidade linda, foi longa a viagem mas valeu a pena pela beleza da estrada, do lugar.

A hospitalidade mineira é incrível e adoro a música feita em MG é maravilhosa Beto Guedes, Clube da esquina, 14 Bis só música de qualidade.

Fui com um pessoal bacana dei entrevista na TV local visitei o palácio das Artes, e me apresentei no espaço Unibanco Cultural.

O público foi fraco mas o show foi muito bom, rolei um blues dentro de um poema “Controle Remoto”, critiquei os 500 anos de comemoração do Brasil um “desperta” povo na era FHC, “Deus me livre”, e fiz algumas amizades.

Ao subir no palco apanhei uma enorme flecha que estava no palco e protestei com toda força.

O guitarrista Artur muito talentoso fez performances com sua guitarra e a esfregava na parede emitindo um som psicodélico.

Fiz um apelo na TV para que as pessoas lerem mais, usar mais o livro para pesquisas, e consumirem sem moderação esse bem precioso o Livro.

Era uma época sem a Internet e Celulares, hoje é bem diferente nossa convivência, porém parece que estamos mais distantes.

É muito bom estar em cima do palco e ver a multidão, (quando há) não foram poucos os shows com pouco público, mas nada substitui a cordialidade a amizade humana.

Voltamos depois exaustos trazendo um baixo emprestado e minha guitarra Fender Strato Vermelha a famosa Charlene, na bagagem.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

REVIEW DO PALCO!!!





Estar em cima de um palco por mais simples que seja é sempre uma glória para um artista, para o músico é o que justifica tanta dedicação e horas de estudo.

Fiz um show certa vez num local bem agradável, onde havia pessoas bonitas, garotas principalmente, muita gente mesmo e o melhor para me ver tocar.

É muito gratificante, estava com uma banda legal três músicos bacanas, estavam um pouco inseguros mas na hora do show se soltaram eram três irmãos, um baterista, um tecladista e outro baixista.

Eram amigos alem de tudo e me admiravam, mandamos um set list divertido com clássicos do Rock entre os covers e versões interessantes de canções como Exagerado do Cazuza.

Fiz um solo de blues convidando a todos a ouvirem : O Cio da borboleta blues de minha autoria onde as pessoas curtiram e respondiam em delírio.

Foi legal fiz minha parte sacudi o esqueleto de muita gente, e vi moleque pogar entre minhas canções de punk rocks e Pop.

Quando soltei a voz numa canção que nem cheguei a gravar as pessoas ficaram impressionadas e eu fiqui feliz com meu timbre de blues, e bem alto gritava os refrões.

Durante as canções fiz várias críticas ao capitalismo e fechei o show com uma canção reflexiva O azul do Luar.

Os meninos se soltavam e as notas do teclado soavam como gotas de orvalho na multidão, rolou espaço para um solo de bateria e mandei nos meus riffs de guitarra coléricos como em Filhos do Porão II, suavizando em minha levada Reggar em Mentes Primárias.

Fui muito elogiado depois do show e esse gás me fez continuar tocando, depois de algum tempo foi cruel saber que aquele templo fora destruído, muitas arvores daquele local foram cortadas mas a vida é assim cheia de pessoas rudes e pássaros cantando ante o caos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ROCK BAR



  Eu sempre bebia em Rock bar, (bares de Rock ) e sempre procurava algum para freqüentar e fazer amigos, logo comecei a tocar por ai em vários.


No lançamento de meu 1º CD em 2000 o show de lançamento foi num Rock Bar chamado Karambar, muito louco o lugar, mesclando o alternativo e o mainstream.

Conheci algumas bandas mais pesadas que tocaram lá tipo Ratos de Porão e Tolerância Zero, porém antes de minha apresentação ser agendada rolou um show do Negril uma banda de reggae.

Aquele show foi uma correria, muita chuva, a matéria que era pra sair no jornal não saiu e tive que correr atrás de tudo com minha Brasília que por fim perdeu o escapamento no dia do show fazendo uma barulheira insuportável na estrada.

Tive que buscar os músicos em locais diferentes e chegamos em cima da hora para o show, felizmente a chuva deu uma trégua e na chegada fiquei emocionado ao ver meu nome numa placa enorme e num cartaz Hoje show Ricardo Cunha e Banda, logo encontrei alguns amigos e tudo entrou no eixo.

Começamos a apresentação as 24 horas e curtimos o show desde o início rolei canções psicodélicas e outras minhas e alguns covers do Nirvana e outras do Rock’nroll.

Quando rolei Emergente um punkrock a galera começou um bate-cabeça e pogou geral e tivemos que fazer um biz.

Foi um show prazeroso e tudo rolou bem do início ao fim saímos satisfeitos e com dever cumprido.

Eu dei autógrafos recebi elogios e achei o maior barato ver aquela turma toda encharcada de suor de tanto pular, loko também o banheiro do bar onde mulher e homem usavam juntos(!) e fumavam maconha ao ar livre de forma hippie e bem espontânea.

Era o verdadeiro espírito Rock’n Roll.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dançar Rock'nRoll e "La Bamba"



Não há prazer maior quando se está na estrada do Rock’n roll do que subir num palco e fazer daquele lugar um altar mágico. Empunhar uma guitarra soltar alguns acordes e com a energia da banda fazer o publico dançar.


As garotas adoram se divertir, dançar e namorar, quando se pode auxiliar nesse processo é um prazer imenso para o artista.

Há situações curiosas, em que o espírito Rock’n roll resiste, certa vez estava numa pindaíba danada e com muito custo consegui um show, um lugar para tocar.

Com pouco espaço na mídia, o lugar confesso não era dos melhores mas fui lá com uma banda de apoio, sem ensaio deixei a musica fluir.

O lugar era simples, mas fui tratado como um astro, parecia um cabaré nordestino, logo havia na platéia alguns senhores e senhoras que pelo jeito estavam mais dispostos a ouvir outro tipo de musica.

Eu logo mandei meu som, como tenho musicas que não são de gosto digamos tão popular demorou para alguém entender o negocio, mas recebia aplausos durante a musica um senhor que portava uma sanfona balançava a cabeça em sinal de admiração. No fundo fazia aqueles senhores se tornarem jovens novamente, rolei alguns sons mais agitados dentro do Rock e eles curtiram pra valer, logo uma senhora pediu que eu tocasse La Bamba.

Essa música manjada é muito rock n roll então lembrei que foi uma das primeiras musicas que aprendi a tocar, não lembro do solo mas dava para improvisar, não podia negar aquilo, em homenagem ao saudoso Ritchie Valens e Buddy Holly que estava com ele quando caíram com o avião naquela tragédia... então mandei ver no som.

São acordes fáceis dó, fá, sol, emendei um Ticket to Ride dos Beatles e logo essa senhora dançou como se estivesse na jovem guarda.

Quando terminou ela se aproximou e disse: “ Você me fez ser criança de novo obrigado meu jovem”, eu achei fabuloso aquilo uma sensação de dever cumprido e fazer Rock com a cara e a coragem e muita paixão.

Depois do show tive que dormir no palco mesmo, entre os engradados de cerveja mas confesso que me sentia um grande artista ainda que longe do glamour e dos holofotes.

Arte: LAÉRCIO ALVES

ROCK É GUITARRA NA MAO E VER A GALERA PULANDO!!! RICARDO CUNHA

segunda-feira, 18 de junho de 2012

RONNIE VON - REVOLUCIONARIO!!

Recomendo ouvirem o som do Ronnie Von que está disponível na Radio UOL, uma coletanea no playlist bem selecionada com tres grandes discos cult do cantor Rock Progressiovo e psicodelico de primeira!

sábado, 16 de junho de 2012

o Bom Rock'n Roll Tupininkim!!!


http://youtu.be/LsVj59nuOAc