O POVO, O
PETRÓLEO E O PODER
Ricardo Cunha
Introdução:
Desde quando começaram as civilizações a meta de seus líderes
foram a busca pelo poder, ao descobrirem o que restou dos fósseis dos
dinossauros, que viram o poder que traria para potencializar a produção
industrial e agrícola o objetivo sempre fora o mesmo, poder. Porque querem
tanto poder? Porque querem tanto domínio sobre o outro e suas nações? Onde vai
parar tamanha opressão pelo capital, pela força militar e doutrinas religiosas?
Será que vamos ver o fim de diversas civilizações até descobrirmos que a
opressão e o domínio somente levam a mais violência? A mais truculência e
barbárie?
Será que podemos viver
em comunhão em liberdade em busca do bem-estar coletivo?
Eu penso que somente
temos dois caminhos um permeia pela ética humana, liberdade e respeito e a
outra pelo caminho desumano, predatório e extremamente hostil ao planeta e
espécie humana, esgotando as possibilidades de reciclagem de novas civilizações
e enfim o extermínio da espécie.
Se quisermos perpetuar
a espécie, e o planeta devemos não nos amesquinhar em nossas vaidades pessoais
e sim buscar a tolerância, a paz mundial, a fraternidade coletiva.
1- O Povo
1.1-
O
que é o povo?
O povo definitivamente não é a elite,
eles não têm poder de decisão em relação as leis e as regras do mercado e da
política, infelizmente essas são definidas por senhores que se julgam donos do
mundo, detentores do poder, das riquezas, protegidos por uma estrutura militar,
uma conjuntura religiosa opressora e dominadora, e uma ideologia podre,
racista, excludente e terrivelmente avassaladora aos valores de dignidade
humana para esse povo.
1.2 – O que resta ao povo?
Ao povo resta as sobras, para uma
concepção de natureza de existência medíocre, pobre, oprimidos pela ignorância,
pela opressão das leis que prestigiam os privilegiados, opressão, opressão é o
que resta ao povo.
1.3 – O povo tem poder?
Sim. Porém é muito complexo diante de
tamanha opressão, distorções e mentiras o povo conseguir distinguir o que será
progressivo e valioso para sua existência e das gerações posteriores. Para o
povo é mais fácil acreditar em falsos líderes, sejam políticos ou religiosos
que os fazem de títeres dos poderosos mantendo esse establishment de opressão
onde apenas poucos usufruem de uma vida digna e os demais ficam na extrema
pobreza, no risco de perder o pouco que tem ou na luta diária inclusive com
seus iguais.
Desse modo fica complicado uma
articulação coletiva em função de uma distribuição melhor de renda e riquezas
da construção de uma sociedade mais justa, pois necessitaria de uma articulação
ampla, coletiva em função desses valores e que se houverem líderes que sejam
oriundos desse movimento, que sejam verdadeiros, e que não sejam quebrados
facilmente, e não se vendam de maneira criminosa.
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