Perdoe-me a cara deste vespeiro
Eu não sei o que acontece com este vespeiro
Repleto de células tronco
E gens tão importantes ao meio
Que nem se dão conta do seu grande labor
Feio é tudo que está em processo de transformação
O rasgar, a canção o embalar, a seção
E assim vai raqueado
Rasgado, formando um bolo de papel picado.
Carregado ao vento de colméia em colméia
A abelha prolifera o mel
E tece a teia e faz o favo
Enquanto todos estão ocupados
O proletário trabalha, colhendo dados
Doados pelo jardim
E assim o néctar desta colméia
É Repassado à prole
Prole que vive a lavorar
De sol a sol vai banhar
Nos confins da labuta
Depois de uma semana de luta
Matuta maluca, Compromissos.
E grandes responsabilidades
Da nossa colméia
Não é muito funcional
Mas é fundamental para toda existência
Se fossemos um proletário, socialista.
Não fosse-mos tão egoísta
Poderíamos desfrutar de nossa plena felicidade
Hortolândia é assim meio esquisita
Cheio de gente bonita
De sonho de faz de conta
De imigrantes e povoado
Um bom rei no reinado
Seus exilados formando aglomerado
flores e frutos.
A vida é farta na geladeira
No calar da batalha, esqueceram da escola.
E muitos pediram esmola até receber a sacola
Graças a proposta da expansão da renda
São tantos nesta gaveta
Que depende da caneta
Para sua sobrevivência
Nada disso vale a pena
Mas pena é uma coisa tão pequena
Que se acomoda em qualquer ponto
E foi aqui, nesta cidade.
Que cada um encontrou seu canto
Sueli Paulino grande poeta natural de Águas da Prata- SP minha mulher há oito anos,a sua poesia nos faz sentir leves nos faz sonhar sem cair na mesmice e nos transforma com pureza e docilidade com a integração com a natureza. Afinal como diz o historiador e curador do Mis Orestes Toledo "A Pureza é revolucionária".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário