domingo, 1 de fevereiro de 2009

Hortolândia do futuro

HORTOLÂNDIA DO FUTURO

A cada novo ano refletimos em busca de uma vida melhor, a cada nova gestão pública buscamos uma cidade melhor.
Porém assim como uma mudança em nossa vida depende muito de nós, a cidade necessita de bons cidadãos para poder se tornar uma cidade-modelo.
Deve ser muito bom morar numa cidade-modelo, eu nunca morei, mas acredito ser bem prazeroso andar nas ruas e ver a cidade limpa, sem esgoto correndo à céu aberto, sem favelas, e segurança.
Quando houver necessidade de ir ao médico, boa qualidade no atendimento, e até exames preventivos sendo feitos sem demora excessiva.
Penso que a Hortolândia do futuro será uma boa cidade para se viver, para isso ocorrer à exigência básica será ótimos cidadãos.
Aquela ladainha que o bom político começa no bom cidadão é verdade absoluta, a cidade é extensão do cidadão e a boa cidadania tornam as coisas mais fáceis.
A cidadania começa de várias formas; com a leitura de jornais, com o envolvimento em assuntos pertinentes à melhoria da sociedade, ao tratar o próximo com URBANIDADE.
Infelizmente muitas pessoas têm poucas informações, esclarecimentos e conhecimento para poder participar, estudar ou formar opinião. Mas assim como todos nós temos limitações, o maior erro é se aprisionar dentro desses limites não se associando com outros em busca de ampliar o leque de conhecimento e assim poder exercer a cidadania em sua plenitude.
Antes de qualquer coisa seria bom informar que se por um lado há aqueles que são verdadeiras sanguessugas da nação, existem também péssimos tipos de “cidadãos” como canalha-mor: O espectador.
O espectador apenas observa e nada faz em função de sua cidade, não participa e quando o faz é para criticar e dizer que “São todos farinha do mesmo saco”, como dizia Raul Seixas “Tá vendo tudo e fica parado com cara de veado que viu caxinguelê”, também há o Idiota:
O idiota só pensa em si é indiferente ao próximo, se cerca, se isola e acumula o quanto pode para seu filho, neto, talvez até bisneto num egocentrismo doente.
Tal egoísmo tapa a visão do idiota que não percebe que seus descendentes precisará conviver em sociedade. Vale lembrar que a palavra idiota, vem do grego “idios” que significa: apegado aos seus próprios interesses.
Alguém que despreza o outro cidadão de bem está depredando o maior patrimônio de uma cidade, prejudicar a cidadania gera selvageria, violência... é ignorância bruta e não devemos desprezar nossa inteligência.
Há outros tipos como o retrógrado que se deixar, volta a ser quadrúpede, e institucionaliza o apedrejamento em praça pública.
Tudo começa com a educação, se fizermos uma excelente política cultural na cidade, pulverizando conhecimento, colheremos uma cidade-modelo no futuro, antes de querer exigir um mundo melhor, um país melhor vamos fazer nossa cidade melhor, e assim nos tornaremos referência para outros municípios.

Ricardo Cunha
Cantor e compositor

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